segunda-feira, 27 de outubro de 2008

27 OUT - Dia do Engenheiro Agrícola

Você sabe o que significa ser Engenheiro Agrícola?

Eu escolhi ser profissional numa modalidade de Engenharia que ainda é pouco conhecida no Brasil. Sempre que alguém pergunta a minha profissão e eu respondo: Engenharia Agrícola, percebo que as pessoas entendem uma duas de duas coisas. Ou entendem AGRONOMIA, ou entendem TÉCNICO AGRÍCOLA. Até acho natural que ainda seja assim. Na primeira porque a Engenharia Agrícola surgiu de uma das áreas da Agronomia, e na segunda porque o Técnico Agrícola desempenha papel similar ao do Engenheiro Agrícola só que no nível médio.

Para comemeror o dia do Engenheiro Agrícola deixarei um texto para reflexão e para mostrar (nas entre linhas) as muitas possibilidades de atuação desse profissional.

Engenharia Agrícola: Uma profissão dedicada à Vida e ao Brasil.

O pulmão do mundo está encolhendo, as gigantescas montanhas geladas do Alaska já não são tão gigantes assim; estão se derretendo – e por mais incrível que isso possa parecer não está aumentando a água doce disponível, mas sim o nível médio dos mares, o que tem tirado o sono dos Holandeses e de outros. E o famoso ‘buraco na camada de Ozônio’? – Ah! Este é cada dia maior e a culpa não é mais do desodorante aerosol, mas do boi. Dá pra acreditar nisso?

A população mundial continua crescendo e no mesmo rítmo também a demanda por alimentos. E mais: o povo ‘tá’ ficando mais inteligente e exigindo também qualidade. A agricultura está desempenhando brilhantemente o seu papel. A produção está à potência máxima. Somos capazes de nos dar o luxo de desperdiçar cerca de 40% de todo o alimento que produzimos hoje. Mas, não temos sido capazes de enxergar os milhões de famigerados espalhados por esse mundinho globalizado.

Ao mesmo tempo em que se fala de ‘café orgânico’ e ‘boi verde’, fala-se em engenharia genética. E fala-se também em agricultura sustentável; mas que sustentabilidade é essa? - Será a sustentabilidade econômica ou a social? E a coerência ecológica, onde fica?

O uso intensivo da terra provoca modificações, as vezes lentas, mas constantes. A natureza continua tentando fazer a sua parte. A chuva continua mal distribuída, mas caindo do mesmo jeito. O solo desprotegido não tem se conservado. A água o induz a fazer uma caminhada sem volta. Em alguns lugares o rio fica sem fundo em outros o fundo fica sem água. E a vida continua...

Depois de ‘Doole’ os ‘Transgênicos’. Agora o ‘Mercado de carbono’ e as ‘Energias Renováveis’ são os temas da vez. O que virá depois? A agropecuária mundial (vista com olhos de produtor rural) mais parece um filme de ficção científica: as análises químicas do solo são feitas em aparelhos de nome muito estranho (espectrofotometro de absorção atômica).

Os tratores são inteligentes, possuem computador de bordo e tem até Joystick – parece ‘video game’. E não pára por aí. Eles ainda podem ser teleguiados por uma constelação de satélites na órbita terreste.

Como se não bastasse a invenção das semeadoras, transplantadoras, etc, hoje já existe máquina até para colher alface. Parece mentira mas não é. A máquina, colhe a alface, lava, corta e embala. Se isso te pareceu perfeito veja que não é: você ainda tem que acrescentar sal a gosto e azeite. Não esperava mesmo que a máquina fizesse tudo! Mas ainda vamos chegar nesse nível, talvez não com uma máquina que conheça o seu gosto individual pelo sal, mas com uma alface que já venha salgada de “fábrica”. Isso não é impossível já fizeram até algodão que não precisa ser tingido: é colorido de nascença.


A tecnologia gera evolução e esta incansável busca pelo conforto vem provocando impactos negativos no ecossistema terrestre, muitos até irreversíveis. Mas a vida prossegue seguindo o seu caminho manquitolando por entre as feridas deixadas pelas patas humanas.

Até onde vai essa destruição? Onde está o limite? – essas perguntas e outras tantas parecem não ter resposta, pois em pleno século XXI – onde já se fala na colonização do planeta vermelho - o uso de agrotóxicos ainda é indiscriminado, o uso da terra não considera a sua aptidão agrícola e queimadas ainda são consideradas técnicas de cultivo. E a famosa irrigação? - Esta mais parece molhação, ou melhor dizendo: gastação hídrica de dinheiro.

Mas de quem é a responsabilidade? Quem deve controlar os processos produtivos da nossa agricultura?

A responsabilidade é todos que têm capacidade técnica e ética profissional para aplicar seus conhecimentos com o objetivo de realizar projetos economicamente viáveis, socialmente justos e ecologicamente corretos. E assim garantir a produção agrícola, com qualidade e com um nível de dano ambiental mínimo.

É hora de ouvir o brado retumbante desse povo heróico, da terra garrida, cheia de vida, com bosques cheios de flores de muitas cores. Esta mesma Terra que é amada e idolatrada, que tem Pelé e tem futebol, e que tem também um certo Nicolau (aposto de que você já se esqueceu do Juiz LaLau do Santos Neto) sem ética profissional. Mas o Brasil tem também uma agricultura que através do seu negócio (AGRONEGÓCIO) tem mantido a Balança Comercial Positiva e ajudado a financiar obras eleitoreiras, PAC’s, Bolsas ‘Disso e Daquilo’, etc., mas que tem contribuido também para colocar, na nossa mesa o sagrado alimento de todos os dias.



A competitividade da agrigultura Brasileira se deve à ciência e à tecnologia produzida por incansáveis técnicos e pesquisadores da Grande Área Engenharia Agrícola.


Estima-se que, hoje, cerca de 70% das atividades agropecuárias passam pelas mãos dos ENGENHEIROS AGRÍCOLAS no Brasil.


PARABÉNS ENGENHEIROS AGRÍCOLAS PELO SEU DIA (27/10).

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

ESALQ OBTÉM CONCEITOS DE EXCELÊNCIA

ESALQ: CENTRO DE EXCELÊNCIA EM ENSINO, PESQUISA & EXTENSÃO


Existe um longo caminho a ser percorrido para que um curso de graduação receba as cobiçadas estrelas do Guia do Estudante (GE), da Editora Abril. Ano após ano, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ), unidade da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba, preocupa-se com esse tipo de qualificação e acaba comprovando ser um centro de excelência.

Periodicamente informando dados gerais sobre seus seis cursos ao GE, nesta 17ª edição, que apontou 440 centros de excelência, obtiveram classificação 4 estrelas (muito bom) - Engenharia Florestal, Ciências Econômicas, Ciências dos Alimentos e Ciências Biológicas, e 5 estrelas (excelente) - Engenharia Agronômica e Gestão Ambiental. Esses selos de qualidade como melhores instituições de ensino superior obtidos pela USP/ESALQ, já constam da publicação GE Melhores Universidades 2008.

A avaliação é realizada por consultores com currículos cadastrados na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que fazem parte do Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis), conforme portaria MEC nº 1.751, de 27/10/2006.

Divulgado no site da ESALQ

terça-feira, 21 de outubro de 2008

DNOCS INVESTE R$ 22,5 MILHÕES EM ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Alunos do Curso de Tecnologia da Irrigação da Faculdade CENTEC de Sobral em aula prática no Perimetro Irrigado do Baixo Acaraú-CE: um dos perímetros assistidos pelo novo contrato

Com a proposta de R$ 22.585.769,07, o consórcio Magna/Cetrede venceu a concorrência pública do Dnocs para execução dos serviços de assistência técnica e extensão rural para os pequenos produtores, apoio à administração, operação e manutenção da infra-estrutura de irrigação de 21 perímetros em seis estados do Nordeste. Não foi colocado recurso pelas empresas concorrentes no prazo hábil, que venceu na quarta-feira, dia 8. O presidente da Comissão de Licitação do Dnocs, Jimmy Antonio Nunes da Rocha, informou que vai concluir o processo da licitação e encaminhar o resultado ao diretor-geral do Dnocs, Elias Fernandes Neto, para homologação e contratação da empresa vencedora da concorrência. A proposta da empresa ficou quase R$ 3 milhões abaixo do valor de R$ 25.119.743,21 do edital. A empresa venceu na combinação da nota técnica e nota financeira conforme o edital – o resultado de julgamento foi publicado no Diário Oficial da União no dia 2 de outubro, pelo Dnocs.


A concorrência abrange 21 perímetros irrigados de jurisdição do Dnocs, sendo oito no Ceará; seis no Piauí; três no Maranhão; dois na Bahia, um em Pernambuco e um na Paraíba. O prazo para execução dos serviços da contratação é de 12 meses a partir da data de emissão da ordem de serviço ou ordem de empenho, podendo ser prorrogado anualmente por até cinco anos. O diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Produção do Dnocs, Felipe Cordeiro, avalia que a contratação da empresa é um avanço na sustentabilidade dos perímetros de irrigação. Para ele, a licitação trará maior facilidade na obtenção de financiamento dos irrigantes nos bancos oficiais, que exigem assistência técnica nas solicitações de crédito. Outra vantagem será o aumento da produtividade e a diversificação da produção dos projetos, de modo a ampliar competitividade para o mercado interno e exportações, observa. Nos seis estados, serão atendidos 6.235 pequenos produtores, dos quais 3.496 do Ceará nos projetos Baixo Acaraú, Tabuleiros de Russas, Jaguaribe/Apodi, Morada Nova, Icó Lima Campos, Araras Norte, Curu-Pentecoste e Curu-Paraipaba. No Piauí, vão ser atendidos 749 pequenos produtores nos perímetros Tabuleiros Litorâneos, Lagoas do Piauí, Caldeirão, Platôs de Guadalupe, Vale do Fidalgo e Gurguéia. No Maranhão serão atendidos 513 pequenos produtores nos projetos Várzea do Flores, Tabuleiro São Bernardo e Salangô; na Bahia 455 nos perímetros Vaza Barris e Brumado; no Pernambuco 565 no Moxotó e, na Paraíba, 457 pequenos produtores no projeto São Gonçalo.


O contrato prevê a alocação de 210 profissionais especializados para apoio aos projetos durante seis anos. A execução dos serviços inclui a instalação de três escritórios regionais em Fortaleza, Teresina e Recife. nos quais serão alocados três agrônomos coordenadores, especialistas em mercado, quatro da área de comercialização, três da de horticultura e três especialistas em irrigação e drenagem, que darão assistência aos projetos de modo regionalizado. Já nos perímetros de irrigação do Dnocs serão fixadas mais 28 agrônomos, 17 técnicos de organização, 82 técnicos agrícolas/agropecuários, 25 auxiliares de serviços gerais, 8 operadores de canais e bombas, 2 gerentes de operação e manutenção de perímetro, 2 zootecnistas, 2 técnicos de nível médio em operação e manutenção e 3 assistentes administrativos de nível médio. O contrato estabelece que a empresa ganhadora terá de fixar equipe com agrônomos, técnicos agrícolas e tecnólogos nos projetos de irrigação. Do total de profissionais, 65 serão fixados nos projetos do Ceará, sendo 10 no Baixo Acaraú; 10 no Tabuleiros de Russas; 13 no Curu-Paraipaba; 7 no Curu- Pentecoste; sete no Araras Norte; sete no Jaguaribe-Apodi; 13 no Morada Nova e 8 no Icó Lima Campos. A empresa terá também de disponibilizar veículos para atender as demandas nos projetos de irrigação com 63 automóveis, 76 motocicletas e duas pickups para deslocamento dos profissionais que vão atender aos pequenos produtores.


No Ceará, 20 veículos serão alocados nos projetos de irrigação e seis em Fortaleza para atender às necessidades dos perímetros. Os perímetros do Piauí terão 10 automóveis e 14 motos; os projetos do Maranhão terão seis automóveis e 14 motos, e mais quatro automóveis no escritório de Teresina. O escritório de Recife receberá quatro automóveis, sendo destinados mais cinco automóveis para o Moxotó, uma pickup e 15 motos. Os projetos da Bahia vão receber cinco automóveis e sete motos. Felipe Cordeiro informa que além dos 21 projetos beneficiados pela contratação de serviços de assistência técnica e extensão rural, existem mais 16 pequenos projetos de irrigação do Dnocs a serem recuperados no Nordeste para serem integrados à economia local. O Ministério da Integração contratou empresas que concluíram o diagnóstico para a recuperação dos 16 perímetros, que também prevê assistência técnica e extensão rural para alavancarem a produção de alimentos.
Notícia obtida do site do DNOCS

domingo, 19 de outubro de 2008

BRASILEIROS EM CÓRDOBA

Da Esquerda para a direita: Sílvio Domingos (MIN), Sílvio Carlos Lima (CENTEC/INOVAGRI), Aderson Andrade Júnior (Embrapa Meio Norte), Orlando Moreira (MIN), Francisco Oliveira (Embrapa Meio Norte) e John Jackie Oliveira(MIN)

Neste Sábado (19/10), eu e meu vizinho brasileiro na Espanha, Francisco Oliveira (Doutorando em agroecologia pela UCO) tivemos o prazer de nos encontrar com os profissionais Sílvio Domingos, Orlando Moreira e John Jackie Oliveira (Ministério da Integração Nacional - MIN) e Aderson Andrade Júnior (Embrapa Meio Norte), em Córdoba, cidade onde moramos. Eles são participantes do XX Curso Internacional de Técnicas de Riego y Gestión de Regadios que está sediado em Madrid, mas que realizaram uma visita esta semana por Granada e Córdoba como atividade do curso.

John Jackie Gonçalves Oliveira é um amigo nosso dos tempos da agronomia na UFC e depois foi companheiro no CENTEC. Hoje realiza um trabalho exemplar no MIN. John Jackie é membro INOVAGRI.

Orlando Moreira também é Engenheiro Agrônomo formado pela UFC e Sívio Domingos nós tivemos a grata satisfação de conhecê-lo em Córdoba.

Aderson Soares de Andrade Júnior é um conceituado pesquisador sobre irrigação e cujo qual estamos tendo bastante contato ultimamente sobre pesquisas. Ele falou que pretende em breve realizar atividades conjuntas entre Brasil-Espanha e nesta visita deixou de "regalo" um exemplar de seu livro Planejamento da Irrigação: análise de decisão de investimento para o Dr. Luciano Mateos, bem como outro exemplar para a biblioteca do Instituto de Agricultura Sostenible - IAS/CSIC.

Aderson foi orientado em seu curso de doutorado pelo Prof. José Antônio Frizzone, que é também nosso orientador na ESALQ/USP e um dos autores do livro.

Como é bom rever Brasileiros! Desejamos sucesso no curso e agradecemos a visita.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Conhecendo o Norte do Mato Grosso.

Em visita ao norte do Mato Grosso tivemos oportunidade de conhecer melhor esse estado que atualmente é tão comentado por causa do agronegício, da exploração de madeira e dos records de queimadas.

As cidades (Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop) do eixo da soja às margens da BR 163 são algumas das cidades desenvolvidas do estado.

Nessa época do ano muitos campos de soja já estão semeados e germinados, como se pode ver nas imagens tiradas no município de Nova Mutum.


Irrigação por aqui é algo que não se vê, mas será por pouco tempo. O clima é quente e úmido, mas tem uma estação seca bem definida e duradoura. A fronteira evolutiva hoje na região é baseada na exploração de madeira e pecuária de corte. Mas, a competitividade do agronegócio trará os sistemas irrigados para região muito em breve, e a mesma tornar-se-á fronteira da evolução verde.

A cidade de Lucas do Rio Verde se destaca também na produção de milho. Veja a estátua colocada na entrada da Cidade.



O impacto visual e a sensão de bem estar é comparável à de uma cidade da Europa. Lógico que a qualidade de vida dos europeus é melhor, mas as cidades daqui são muito parecidas no que diz respeito à organização e planejamento. O povo também é educado e as regras de trafegabilidade (sinais, placas, faixas, etc.) são respeitadas com prioridade para o depestre.


Foto do centro de SINOP\MT


Foto do centro da cidade de Albacete - Espanha

Alta Floresta, na divisa com o estado do Pará, é uma cidade privilegiada que se encontra no meio da Floresta Amazônica e pouco conhecida pelos brasileiros. A cidade conta hoje (para quem se interessar em visitá-la) com quatro vôos diários (2 TRIP e 2 OceanAir) que transportam na sua maioria turistas estrangeiros que vão visitar as belezas naturais da cidade. Na imagem abaixo uma foto do aeroporto de Alta Floresta.


A natureza aqui na região é exuberante. As castanheiras (Castanha do Pará) impressionam pelo tamanho (diâmetro e altura).

A rede hidrográfica é farta. O rio Teles Pires expresivo em volume de água é um dos mais procurados na região para pesca exportiva.

Pequenos riachos de águas cristalinas também são atração. Neles se pode observar os peixes.


A fauna se mostra em muitas cores, como se pode ver nas imagens das araras.


A culinária típica, à base de peixe, também enche os olhos. Na imagem abaixo uma foto de um Pacu assado a Moda Alta Florestense.



Experimentar um fruto de Cacau nativo no meio da Floresta Amazônica é algo que se pode fazer aqui também.



Mas nem tudo é perfeito. As estradas da região são péssimas. Na estação chuvosa muitos lugares ficam isolados por falta de condições de trafegabilidade. Asfalto por aqui é artigo de luxo e pouco se vê.



Atravessar as pontes as vezes se torna uma prova de coragem.



O desmatamento avança floresta a dentro sem muito critério. A floresta dá lugar a pastagens onde se prática a pecuária de corte.



A exploração de madeira também é uma das atividades econômicas do município. O tráfego de caminhões madeireiros é intenso nas rodovias.



terça-feira, 14 de outubro de 2008

II Semana da Agronomia de Alta Floresta\MT

Para comemorar o dia do Agronomo os estudantes da UNEMAT de Alta Floresta-MT organizaram uma semana de atividades acadêmicas extra-curriculares.



O tema do evento, que aconteceu naquela instituição pela segunda vez, foi AGROENERGIA: NOVAS PERSPECTIVAS PARA O NORTE DE MATO GROSSO.




Na imagem o Prof. Dr. Tadeu M. Queiroz (UNEMAT - Barra do Bugres) na palestras :Pequenas Centrais Hidrelétricas: Situação e Perspectivas.

O tema escolhido e atual e necessário. Ver estudantes de agronomia interessados em energia é muito gratificante. Há algumas décadas no passado eventos que tratavam de energia no Brasil, possivilmente contavam com a participação apenas de Engenheiros Eletricistas. A realidade mudou. A moda agora sao as energias alternativas com destaque para aquelas que são renováveis. Neste contexto, a agronomia se insere completamente no processo como base para a produção de Alcool e Biodidiesel (os dois produtos mais importantes no momento), além de outros.

O evento de Alta Floresta pode ser destacado como um marco importante para o Mato Grosso, pois a economia do estado se sustenta e se fortalece cada dia mais no agronegócio. Agronomos formados com conhecimento e interesse em agroenergia serão os profissionais mais cobiçados no mercado brasileiro. Os estudantes das II Semana da Agronomia de Alta Floresta deram um passo muito importante antecipando ações da academia. Disciplinas com foco na produção de energia ou de materia prima para a industria Agroenergética serão inseridas em todas as grades curriculares muito em breve. Quem estudar o tema primeiro tera mais facildiade em fazer o dever de casa.

Finalizamos essa nota parabenizando a todos os agronomos do Brasil e do mundo, mas especialmente os que fizeram acontecer a semana de discussão de Agroenergia em Alta Floresta-MT. Tenho certeza que o exemplo deles sera copiado por outros tantos.

domingo, 12 de outubro de 2008

DIA DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO

Ser Engenheiro Agrônomo: Um caminho de desafios e conquistas

Hoje é o Dia do ENGENHEIRO AGRÔNOMO e também o Dia das Crianças!Sabe por que?
Por que ambos representam a possibilidade de produzir um futuro melhor para todos. À nós cabe produzir alimentos à todas as gerações usando de toda a tecnologia disponível. Que saibamos fazer a diferença para um reconhecimento ainda maior da nossa funçào econômica e social! Receba um forte abraco e tenha uma excelente semana!
Palavras do Professor Fernando Tangerino (UNESP)

O dia do engenheiro agrónomo é comemorado em 12 de outubro por causa da primeira regulamentação da profissão, que aconteceu em 12 de outubro de 1933.
Parabéns a todos os Engenheiros Agrônomos do mundo! Que tenhamos orgulho de nossa profissão! E às crianças, que possam crescer felizes e com muito amor pelo nosso planeta!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

SITES INTERESSANTES PARA EMPREGOS E PARA COLETA DE DADOS NA ÁREA AMBIENTAL

Procurando divulgar informações interessantes para os leitores apresentamos aqui três endereços na web sobre água e meio ambiente.

EMPREGOS

1. STOPDODO
Se você quer trabalhar com meio ambiente pelo mundo, apresentamos um site onde os criadores se propõem a fazer um modelo de site mundial, livre para divulgação e pesquisa de empregos na área ambiental. “Dessa forma o dinheiro será mantido na conservação e proteção do meio ambiente”, justificam eles! Idéias como essa temos que aplaudir! Muito bom esse site!

INFORMAÇÕES

2. CAZALAC
Site Chileno bastante interessante sobre ações científicas e tecnológicas orientadas para um manejo sustentável dos recursos hídricos nas zonas áridas, semi-áridas e sub-úmidas da América Latina e Caribe. Possui um mapa interativo de zona áridas bem elaborado.
Acesse em: http://www.cazalac.org/index.php


3. AQUASTAT
É o sistema de informação da FAO relativo aos temas água e agricultura, desenvolvido pela Land and Water Division. Neste site estão coletados dados de todo o mundo e é referência em vários trabalhos, pois contém informações importantes sobre recursos hídricos e irrigação.